As aulas
do ano letivo de 2008 começaram na semana passada para
cerca de 750 mil alunos da Rede Municipal de Ensino, nos níveis
Fundamental, Educação Infantil e Creches. Muitos
deles encontraram salas de aula novinhas em folha; em alguns
casos, até escolas novas. Somente em 2007, a Prefeitura
do Rio construiu 245 salas, sendo a maioria absoluta (210)
em creches da Secretaria Municipal de Educação
– um investimento de R$ 46,4 milhões.
No
período 2001-2007, a expansão foi notável:
952 salas e 32 escolas a mais na Rede em sete anos. Ainda
este mês de fevereiro serão entregues uma escola
em Vargem Grande e outra na comunidade Jardim Maravilha, em
Guaratiba, ambas na Zona Oeste. Na média, são
136 novas salas por ano, ou 0,68 salas construídas
a cada dia de aula. Esses números aproximam a Prefeitura
da sua meta, que é construir uma sala de aula por dia
de aula.

Do total de 952 salas incorporadas entre 2001 e 2007, 323
são em novas escolas, enquanto 629 são oriundas
de ampliações e reformas de unidades já
existentes. Nessas obras, o Município aplicou ao todo
R$ 268,6 milhões. Tanto esforço foi para atender
a um aumento do total de alunos em quase 46 mil, naquele período
de sete anos.

Até 2004, a Prefeitura do Rio investiu na ampliação
das salas de aula para Educação Infantil e Ensino
Fundamental. Foram 206 salas desde 2001, sendo 50 novas salas
de Educação Infantil e 48 de Ensino Fundamental
apenas em 2004. O valor investido ficou em torno de R$ 170
milhões.
De 2005 em diante, a prioridade se voltou para as creches.
Desse ano até 2007, o Município acrescentou
324 salas à Rede, grande parte no ano passado –
foram 35 unidades ampliadas e/ou construídas, mais
que o dobro de 2006 e apenas um a menos que a soma dos quatro
anos anteriores. São 220 novas salas, entre espaços
para atividades e berçários.
Escola
Padrão, um novo conceito de educação
Muitas
das novas salas foram construídas nos moldes
da Escola Padrão, uma parceria da Secretaria
Municipal de Educação com a RioUrbe (Empresa
Municipal de Urbanização), órgão
da Secretaria Municipal de Obras. O projeto criou um
novo conceito de escola pública, com uma estrutura
física ampla, funcional e voltada para a economia
de energia elétrica e a inclusão de pessoas
com deficiência (rampas de acesso a todas as salas).
Cada unidade oferece espaços especialmente planejados
para leitura, vídeo, informática, lazer
e esporte, com conforto e segurança para alunos
e professores.
De
2001 a 2007 foram entregues 26 unidades construídas
nos requisitos da Escola Padrão, que serão
acrescidas das duas com inauguração prevista
para fevereiro. Uma aposta de R$ 82 milhões que
se tornou um grande sucesso.
“(A
Escola Padrão) é uma das melhores escolas
que eu já vi, todas deveriam ser assim. Só
tenho a agradecer e nada a reclamar”, elogia Auriléa
de Souza Moreira, mãe da estudante Lanna, de
9 anos. A menina estuda no 4º ano do Ensino Fundamental
da Escola Municipal Sônia Maria Maltez Fernandez,
em Campo Grande, que foi entregue em 2005. Hoje, a unidade
atende 800 crianças desde Educação
Infantil até o primeiro ano do segundo ciclo.
Na
visão do diretor da unidade, Mauro Meliga, a
Escola Padrão proporciona um ambiente de trabalho
prazeroso, o que melhora o rendimento dos alunos e dos
educadores. “O espaço físico é
muito importante também na organização.
Quando se tem uma escola que foi construída dentro
de certos padrões, essa organização
é mais fácil”. Segundo Mauro, pais
que transferem seus filhos de instituições
particulares sempre ficam surpresos com a qualidade
da escola.
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