Bailes de mascarados fora do calendário carnavalesco
Em meados do ano, mesmo fora do tríduo momesco, vários bailes de mascarados eram realizados na cidade. Os salões onde esses bailes ocorriam eram profusamente decorados e iluminados e as orquestras executavam as quadrilhas, polcas e valsas animando seus participantes, que dançavam das 8 horas da noite até as 3 horas da madrugada. Os alegres foliões vestiam fantasias de dominós, colombinas e arlequins, comprados ou alugados, por preços razoáveis, nas várias lojas comerciais do ramo estabelecidas na cidade. Essas lojas anunciavam grande sortimento de máscaras de cetim, de cera, de arame e papelão, barbas, bigodes, narizes e cabeleiras de diversos tipos.

Se nos bailes da elite, realizados no Cassino Fluminense, no Cassino Americano, na Sociedade de Instrução e Dança Dois de Dezembro e no Clube Floresta, predominavam as quadrilhas, valsas e polcas, nos bailes populares o lundu e o caiumba eram os ritmos preferidos do público. A música da moda então era o lundu A marrequinha:

"Os olhos namoradores
Da engraçada sinhazinha
Logo me fazem lembrar
Sua bela marrequinha;

Iaiá, não teme,
Solte a marreca,
Se não eu morro,
Leva-me a breca."

Retorna à página anterior