Numa
solenidade, onde compareceram o Prefeito do Distrito Federal,
Antônio Prado Júnior, o Arcebispo da Diocese do
Rio de Janeiro, D. Sebatião Leme e o Diretor Geral da
Instrução Municipal, Dr. Fernando de Azevedo,
no dia 22 de novembro de 1928, foi lançada a pedra fundamental
da Escola Normal do Distrito Federal. O projeto arquitetônico,
em estilo neocolonial, era de autoria de José Cortez
e Angelo Bruhns, ganhadores do concurso promovido pela Prefeitura
do Distrito Federal.
Em 30 de outubro de 1930, em plena efervescência política,
originada pelo movimento que ficou conhecido como Revolução
de 30, foi inaugurada por Fernando de Azevedo a nova Escola
Normal do Distrito Federal.
Em 19 de março de 1932, já sob a direção
de Anísio Teixeira, que assumiu o cargo de Diretor da
Diretoria de Instrução Pública do Distrito
Federal, a Escola Normal transformou-se no Instituto de Educação
do Rio de Janeiro, um centro de educação composto
de pré-escola, escola primária, escola secundária
e uma Escola de Professores, em nível superior, que,
em 1935, se vinculou à recém-inaugurada Universidade
do Distrito Federal.
Em 1939, o Instituto de Educação retornou ao estágio
de escola de ensino médio (Curso Normal), com a finalidade
de formar professores primários, cabendo à Faculdade
de Educação da Universidade do Brasil a formação
de professores para o curso ginasial.
Pela Lei 5.692/71, o Curso Normal transformou-se em Curso de
Formação de professores de 1ª a 4ª séries
do Primeiro Grau.
Pelo Decreto 24.338 de junho de 1998, o Instituto de Educação
do Rio de Janeiro foi transformado em Instituto Superior de
Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), obedecendo
à nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
de 1996.