Domingos
Faustino Sarmiento nasceu em 14 de fevereiro de 1811, em San
Juan, Argentina. Foi professor rural aos 15 anos de idade. Refugiou-se
no Chile em 1831, após a derrota da Liga Unitária.
Em 1839, fundou o primeiro colégio para meninas em San
Juan e publicou o diário "El Zonda". Em 1840,
foi exilado no Chile, pelo regime de Rosas. Em 1842, foi designado
diretor do primeiro colégio normal da América
do Sul e começou a elaborar o conceito de que o ensino
primário significava desenvolvimento e que deveria se
dar através de um sistema de educação pública.
Durante sua estada no Chile, escreveu "Facundo", uma
denúncia contra a ditadura Rosas. Em 1845, foi enviado
pelo governo chileno à Europa para estudar métodos
educacionais. Voltou ao seu país para participar da derrocada
de Rosas, em 03 de fevereiro de 1852. No entanto, não
se entendendo com Urquiza, voltou ao Chile, onde teceu críticas
à Constituição de 1853. Em 1859, participou
das lutas que levaram à unificação da Argentina
e Mitre à presidência. Em 1861, Sarmiento foi eleito
Governador de San Juan. Em 1865, viajou para os Estados Unidos,
formando-se em Direito pela Universidade de Michigan. Em 1868,
foi eleito Presidente da Argentina. Como presidente, aplicou
seus princípios democráticos, fortaleceu os direitos
civis, desenvolveu a educação pública,
construiu bibliotecas e museus e fomentou a imigração.
Após o término de seu mandato, em 1874, continuou
ativo politicamente. Deixou uma obra de cinquenta e dois
livros publicados. Faleceu a 11 de setembro de 1888, em Assunção,
Paraguai.
O prédio atual foi inaugurado em 1929, com o nome de
Escola Argentina. A partir de 1934, a escola passou a ter o
nome de Sarmiento.