A nomeação do educador Anísio Teixeira para Diretor-Geral da Instrução Pública do Distrito Federal, em 1931, deu continuidade à política de Fernando Azevedo, ainda que com suas especificidades.

Para Anísio Teixeira, a educação tinha que ser integral, pois a escola não deveria se limitar a ensinar a ler, escrever e contar, mas procurar desenvolver na criança uma série de “hábitos sadios, inteligentes e belos”, além de prepará-la para uma nova sociedade intelectual e técnica. Para eles, o processo de aprendizagem se daria por uma série de atividades, que seriam guiadas pelo interesse do aluno, evitando a fragmentação das matérias e a separação entre a sala de aula e a vida. A escola deveria se preocupar com a criança do povo. Por isso, era necessária uma educação massiva.

Para que a escola pudesse realizar estes objetivos, era fundamental preparar o espaço escolar, de tal maneira que pudesse “atender, pelo menos, aos padrões médios da vida civilizada”.

O sistema ideal de ensino, concebido por Anísio Teixeira, previa edificações escolares de dois tipos: as escolas-classe, responsáveis pelo ensino da Matemática, Línguas, Ciências, História e Geografia e as escolas-parque, responsáveis pela Educação Social, pela Educação Física, pela Educação Musical, pela Educação Sanitária, pelo uso da leitura e pela assistência alimentar. Nesse sistema, as crianças receberiam, num primeiro turno, o ensino convencional nas escolas-classe e, depois, num segundo turno, freqüentariam as escolas-parque.