Getúlio Dornelles Vargas (19 de abril de 1883 – 24 de agosto de 1954) Nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul. Formou-se, em 1907, na faculdade de Direito de Porto Alegre, começando a trabalhar como segundo promotor público no tribunal da capital. Voltou à sua cidade natal, São Borja, para exercer as lides de advogado. Em 1909, elegeu-se deputado estadual. Foi reeleito, novamente, em 1913, mas renunciou em sinal de protesto a Borges de Medeiros, que governava o Rio Grande do Sul. Voltou à assembléia legislativa estadual em 1917, e foi reeleito em 1921. Em 1923 foi eleito deputado federal, e, em 1924, tornou-se líder da bancada gaúcha na Câmara. Em 1926, o presidente eleito Washington Luís nomeou Getúlio Vargas ministro da Fazenda, cargo que ocupou por menos de um ano, sendo escolhido candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Eleito, tomou posse a 25 de janeiro de 1928. Foi chefe do governo provisório, depois da Revolução de 30, presidente eleito pela constituinte a 17 de julho de 1934, até a implantação da ditadura do Estado Novo, a 10 de novembro de 1937. Foi deposto em 29 de outubro de 1945. Voltou à presidência a 31 de janeiro de 1951, através do voto popular. Em 1954, pressionado pelas forças da oposição civil e militar, suicidou-se. O governo Vargas instituiu política de desenvolvimento da indústria local, criando a Companhia Siderúrgica Nacional e a Usina de Volta Redonda, o Conselho Nacional do Petróleo e a Petrobrás. Foi responsável pela Consolidação das Leis do Trabalho e pela Lei da Sindicalização.