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Escola Municipal Humberto de Campos
Endereço: Travessa Saião Lobato, n° 40 – Mangueira
Tipo: Mínimo (3 salas)
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.Inauguração - 20 de janeiro de 1936
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Humberto de Campos nasceu em Miritiba, hoje, Humberto de Campos, no Maranhão, a 25 de outubro de 1886.

Em 1903, passou a residir no Pará, onde conseguiu um lugar de colaborador e redator na "Folha do Norte" e, pouco depois, na "Província do Pará". Em 1910, publicou seu primeiro livro e, em 1912, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no “O Imparcial”. Participou da campanha civilista de Rui Barbosa. Eleito a 30 de outubro de 1919 para a Academia Brasileira de Letras, foi recebido a 8 de maio de 1920, pelo acadêmico Luís Murat.

Em 1920, foi eleito deputado federal pelo Maranhão. A Revolução de 1930 dissolveu o Congresso e ele perdeu o mandato. O presidente Getúlio Vargas, grande admirador do talento de Humberto de Campos, procurou minorar as dificuldades do autor de “Poeira”, dando-lhe os lugares de inspetor de ensino e de diretor da Casa de Rui Barbosa. Em 1931, viajou ao Prata em missão cultural. Em 1933, publicou o livro que se tornou o mais célebre de sua obra, “Memórias”, crônica dos começos de sua vida. “Diário Secreto”, de publicação póstuma, provocou grande escândalo pela irreverência e malícia em relação a contemporâneos.

Autodidata, grande leitor, acumulou vasta erudição. Poeta neoparnasiano, fez parte do grupo da fase de transição anterior a 1922. “Poeira” foi um dos últimos livros da escola parnasiana no Brasil. Fez também crítica literária de natureza impressionista. Na crônica, seu recurso mais corrente era tomar conhecidas narrativas e dar-lhes uma forma nova, fazendo comentários e digressões sobre o assunto, citando anedotas e tecendo comparações com outras obras.

Faleceu na Cidade do Rio de Janeiro, a 5 de dezembro de 1934.

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