A história capixaba começou em 23 de maio de 1535, quando os colonizadores portugueses, chefiados pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho, chegaram à Capitania do Espírito Santo, em Vila Velha. Devido aos constantes ataques indígenas, resolveu-se fundar uma outra vila, a Vila Nova do Espírito Santo (Vitória). A proibição da mineração nas Minas Gerais e a presença de tribos hostis no interior do Estado contribuíram para que o Espírito Santo se tornasse uma barreira natural para conter os invasores que almejassem chegar às Minas Gerais. Isso fez com que a população se mantivesse afixada no litoral da capitania. Apenas na segunda metade do século XIX essa situação modificou-se, graças à expansão da lavoura cafeeira. O café garantiu o povoamento do interior. A ocupação do extremo norte ocorreu no início do século XX, graças às primeiras plantações de cacau. Apenas em 1963 o Espírito Santo adquiriu sua atual configuração geográfica, com a solução da antiga disputa entre o estado e Minas Gerais, relativa à posse da região da Serra dos Aimorés. Atualmente, o Espírito Santo conta com trunfos valiosos na arrancada para o desenvolvimento econômico: privilegiada localização geográfica, riquíssimas reservas de minerais radioativos no litoral, grande complexo portuário, com um dos maiores portos de minério do mundo, a segunda maior produção de petróleo do país e as maiores reservas de gás natural do Brasil.