Luís Vaz de Camões teria nascido em Lisboa, por volta de 1524. Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da Corte de D. João III, conquistando fama de poeta. Seguiu para Ceuta em 1549, e por lá ficou até 1551. De regresso a Lisboa, em 1552, feriu Gonçalo Borges. Preso, foi libertado, embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral. Camões fixa-se em Goa, onde escreveu grande parte da sua obra épica. Lá, estudou os costumes de cristãos e hindus, a geografia e a história locais. Em 1554, foi na armada de D. Fernando de Meneses ao Mar Vermelho. Em 1556, parte para Macau, onde continuou os seus escritos, e onde existe uma célebre gruta com o seu nome. Naufragou na foz do rio Mekong. No naufrágio, teria morrido sua companheira chinesa Dinamene, celebrada em série de sonetos. Regressou a Goa em 1560, e foi preso por dívidas. Em 1567, já em liberdade, foi para Moçambique, onde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou "tão pobre que vivia de amigos". Trabalhava, então, na revisão de “Os Lusíadas” e na composição de "um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências". Diogo do Couto pagou-lhe a viagem até Lisboa, onde Camões aportou em 1569. “Os Lusíadas” é considerada a principal epopéia da época moderna, devido à sua grandeza e universalidade.