A
Escola foi inaugurada em 14 de março de 1877, e construída
com doações feitas por particulares a partir da
iniciativa do Ministério do Império.
Destinada inicialmente ao ensino primário de meninas e
de meninos, separados em espaços específicos como
era o costume na época, de 1888 a 1914, o prédio
passou a ser ocupado pela Escola Normal.
Em 1913, no prédio da Escola José Bonifácio,
na Rua da Harmonia, foi fundada a “Segunda Escola Profissional
Feminina”. Em 1915, esta Escola passou a se chamar Rivadávia
Corrêa, sendo transferida para o prédio da Praça
da República, adaptado para o funcionamento do ensino profissional
feminino, onde se ensinavam corte e costura, confecção
de chapéus e flores, espartilhos, datilografia e culinária,
“preparando donas de casa e operárias sob uma orientação
moderna e prática” (texto sobre a Escola publicado
na imprensa em 1916), mostrando a visão sobre o papel da
mulher naquele período.
Até a década1960, a Escola recebeu várias
denominações, quando passou a se chamar “Colégio
Estadual Rivadávia Corrêa”. Em 30 de setembro
de 1975, foi reconhecida como de domínio do Município
do Rio de Janeiro, recebendo o nome que mantém até
hoje: “Escola Municipal Rivadávia Corrêa”.
A Escola manteve-se no casarão do século XIX até
1998, quando foi transferida para o prédio anexo, construído
no final da década de 1920. No prédio histórico,
a partir de 18 de outubro de 2002, passou a funcionar o Centro
de Referência da Educação Pública da
Cidade do Rio de Janeiro.
Rivadávia Corrêa foi um político brasileiro
que se destacou como Deputado, eleito pelo Rio Grande do Sul,
no Congresso Constituinte em 1890. Além disso, ocupou os
cargos de Ministro da Justiça, no governo Hermes da Fonseca,
Ministro da Fazenda, em 1913, e Prefeito do Distrito Federal no
período de 1914 a 1916.