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Escola foi inaugurada em 7 de setembro de 1874, com recursos obtidos
por subscrição pública promovida pela Câmara
Municipal. Carlos Sarthou, em sua obra “Relíquias
da Cidade do Rio de Janeiro”, informa que o próprio
Imperador abriu a subscrição com cinco contos de
réis e a Imperatriz, D. Tereza Cristina, participou com
um conto de réis.
O terreno escolhido para a construção da Escola
pertencia ao Convento de Nossa senhora da Ajuda, na esquina formada
pelo Largo da Mãe do Bispo e a Rua dos Barbonos, atual
confluência entre a Praça Floriano e a Rua Evaristo
da Veiga.
Construída no estilo neogótico manuelino, o edifício
dividia-se em três corpos principais. O corpo central era
formado por uma sala quadrada, de 17,6 m de lado, para o cerimonial
da missa e a explicação do Evangelho. Nos dois corpos
laterais do edifício, existiam duas salas para aulas, de
6,6m de largura e 22m de comprimento, com capacidade para 300
alunos em cada uma.
Em 1896, a Escola foi extinta e, em seu prédio, passou
a funcionar o Conselho Municipal. Em 1920, o prédio foi
demolido e no terreno foi construída a Câmara Municipal,
atual Palácio Pedro Ernesto.