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A Escola no Novo Milênio,Desafios para o Professor |
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Ano
2001 |
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NOME: Heloina do Amaral Ferreira | Cargo: PI |
LOTAÇÃO: E.M. Christiano Hamann | E/2 ªCRE |
DE
FORMIGAS E CIGARRAS |
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Através
das muitas leituras e reflexões pudemos perceber que o “currículo
tem uma história, vinculada a formas específicas e contingentes
de organização da sociedade e da educação”
(Moreira e Silva, 1994). Pensar no cotidiano escolar, implica reconhecer sua essência, articulando o que é vivido com o que é pensado e sentido. Ao interpretar a realidade escolar estamos construindo um objeto de estudo, lançando um novo olhar para a tradição pedagógica, valorizando assim a cultura própria da escola. Outro ponto a destacar diz respeito às noções do conhecimento, que deveriam acompanhar as atuais e constantes modificações sociais – as diferentes formas de “cultura popular” que têm constituído uma parte central e importante da vida dos alunos precisam se fazer mais presentes, “contagiando” os currículos escolares. “O currículo nacional, ao ser justificado como visando à construção e à preservação de uma cultura comum, tida como básica para o desenvolvimento de um sentimento de identidade nacional, tende a privilegiar os discursos dominantes e a excluir, das salas de aula, os discursos e as vozes dos grupos sociais oprimidos, vistos como não merecedores de serem ouvidos no espaço escolar” (Moreira, 1996). As transformações que vêm acontecendo no campo da produção do conhecimento, com implicações tanto para o conteúdo quanto para a forma de transmissão, devem ser melhor compreendidas, a fim de que sua incorporação à educação não se dê com objetivos meramente mercadológicos e de preparação de mão-de-obra, mas sim utilizadas de maneira a favorecer o alcance de objetivos mais democráticos, de igualdade e de justiça social. |