A
maior motivação para este estudo foi o interesse pela aprendizagem
humana, vivenciada pela práxis pedagógica, aliada a surpreendentes
desafios cogitados pelas inéditas descobertas e modificações
de o novo milênio e que demandam novas respostas. Quando mencionamos
aprendizagem, nos referimos à posição daquele que
aprende, o educando, e aquele que ensina, o educador, porque ensinar consiste
em valioso ensejo para trocas, questionamentos e acréscimos de
conhecimentos.
Durante o exercício da profissão e muitos anos trabalhando
como professora-alfabetizadora, suscitou-me o interesse pela aprendizagem
e desenvolvimento humanos que resultou no estímulo à investigação
científica, primordial para o bom desempenho profissional.
Para responder a questão do que é ser professor: arte, técnica
ou paixão? Afirmamos que no perfil do profissional da educação
podemos incluir as três características. Ser professor é
arte porque a todo momento lida com situações que demandam
criatividade e porque toda arte resulta em uma produção
bela. O estético e o belo são as conseqüências
do trabalho realizado com competência. Ser professor é técnica
porque exige extremo profissionalismo para manusear a instrumentalização
de recursos que auxiliarão na consecução dos objetivos.
Ser professor é paixão porque ensinar requer capacidade
ilimitada para amar, que se repercute na doação e na troca.
Enfim, ser professor é arte, técnica e paixão porque
somos sujeitos estéticos, profissionais e sensíveis. Ou
seja, ser professor é o eterno fascínio pelo homem em qualquer
era da história da humanidade. |