Mídia Como Linguagem Educativa: Transformação no Saber

Ano 2004
 
NOME: Vanessa Massoni da Rocha Cargo: PII
CORREIO ELETRÔNICO: vanessamorgana@aol.com
 
LOTAÇÃO: E.M. Marechal Esperidião Rosas
E/1ª CRE
 
 
DIÁLOGOS E SILÊNCIOS ENTRE MÍDIA E ESCOLA NA ERA DA COMUNICAÇÃO DE MASSA: SIGNIFICADOS, PERSPECTIVAS E NOVOS OLHARES PARA UMA EDUCAÇÃO CRÍTICA E PLURAL
 

Segundo Joël de Rosnay “A educação está no centro de todas as estratégias de construção do futuro”. Dentro desta perspectiva, torna-se indispensável que a escola estabeleça um diálogo com a era onde a mídia alça-se como importante legitimadora do saber, veiculando um número muito grande de informações e imagens que estão presentes no cotidiano das sociedades. O encontro mídia e escola foi, durante muito tempo, adiado, uma vez que a mídia estava ligada à hegemonia política, à massificação e à alienação e a escola se considerava auto suficiente na relação do aluno com o mundo. A modernidade torna-se um momento único para o diálogo destes dois importantes pilares na vida social, política e cultural de todos, e a partir de então, a escola busca sua ressignificação, sua transformação interna para ir de encontro a uma sociedade que se transforma velozmente, e cujas referências são muito inconstantes. Neste momento, a escola caminha para desvendar a capacidade lúdica e renovadora da mídia como linguagem educativa, não apenas associada ao lazer e ao passatempo, mas intimamente ligada a formação da criticidade e da cidadania na era das informações. Pode-se afirmar que o homem sempre buscou as informações, mas também é inegável que ele vive uma crise de referência, uma vez que as informações o atingem sem seja preciso buscá-las. Vivemos na era em que a chegada suplanta a partida, e neste sentido, a escola é a entidade socializadora capaz de intervir no mundo, desvendá-lo e criticá-lo. É hora de abandonar antigas verdades em busca de uma integração que possa dar a escola novamente o prestígio que ela teve outrora, uma instituição ligada ao mundo, que o reinventa, fazendo uso não das linguagens tradicionais que ela domina, mas das linguagens presentes no mundo onde ela se insere. É tempo de criar, de mudar, de crescer. Ideais como verdade e passividade estão fadados ao esquecimento na era das constantes evoluções e transformações midiáticas.